Um dado deve estar causando estranheza aos sul-africanos: não há negros na imprensa esportiva brasileira que se encontra em solo africano, pelo menos na mídia televisiva. Torço para que eu esteja errado. Se sim, corrijam-me, por favor.
Esta é apenas mais uma peculiaridade da democracia racial brasileira.
Não seria necessário começar uma campanha de cotas para negros na imprensa esportiva, ou na imprensa televisa de um modo geral?
Ricardo Riso
Primeiro Museu de Iorubá do Rio de Janeiro
Há 12 anos
Oi Ric, não há negros na mídia esportiva e quase ninguém no jornalismo de um modo geral. Acho que dá pra contar em uma das mãos e sobram dedos, pois, são raríssimos mesmo. Ao contrário, nas profissões básicas e humildes contam-se pouquíssimos brancos. Fico muito tempo na baixada fluminense e vejo uma imensa maioria de negros cotidianamente, quando vou a Zona Sul vejo exatamente o contrário o que deixam meus olhos desacostumados por alguns minutos. Acho que continuamos divididos tal qual um Aparthaid velado, ou melhor, não falado! Bjs!
ResponderExcluirOLá, Denise! Vivenciei intensamente esse contraste quando estudava na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. É terrível!
ResponderExcluirE os sociólogos do status quo insistem com a premissa de que o problema do Brasil é social, e não racial, como afirma Demétrio Magnolli (e como ele aparece no Jornal Nacional, né?)
Obrigado pela contribuição.
Bjs!